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Cinco livros de Ian McEwan para ter na estante

O escritor lança neste mês dois contos inéditos em comemoração aos seus 70 anos

Não dá para passar ileso ao britânico Ian McEwan. No mês em que completa 70 anos, o escritor decidiu lançar dois contos inéditos reunidos no Meu Livro Violeta (Companhia das Letras, R$ 45). Essa pequena joia conta sobre um crime perfeito traçado meticulosamente por um escritor, tema da primeira história. O conto foi publicado em janeiro na revista New Yorker e agora chega às livrarias brasileiras em uma bela edição capa dura. Já a segunda história, “Por Você”, foi escrita para a ópera de Michael Berkeley. Nela, McEwan (um apaixonado por música clássica, diga-se) apresenta uma cativante história de amor e traição envolvendo quatro personagens, o compositor, sua mulher, uma admiradora e o médico da família. Abaixo, outros quatro romances imperdíveis de McEwan:

Reparação

Talvez o mais conhecido de seus livros, a história ganhou os cinemas no longa Desejo e Reparação, com Keira Knightley no papel principal. A história tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial e as tensões de classe na época. O enredo gira em torno de Briony e seu amor platônico por Robbie, filho do antigo empregado da família, a quem ela acusa injustamente de abusar de sua irmã.

A balada de Adam Henry

Fiquei dias com esse romance na cabeça. A protagonista é a personagem Fiona, uma juíza especializada em direito da família. Enquanto vê seu casamento desmoronar, ela mergulha no caso de um garoto de 17 anos chamado Adam Henry que sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver. Seus familiares, contudo, são Testemunhas de Jeová e resistem ao procedimento.

Serena

Mais uma vez, McEwan traz uma personagem feminina e um momento histórico (nesse caso, a década de 70) para o centro da trama. Ao ser contratada pelo MI5, o Serviço Secreto Britânico, a protagonista Serena se vê como participante de uma mentira cujo objetivo é fomentar a criação de uma ficção – assim, nos vemos em meio a uma discussão sobre os limites da literatura como reelaboração da realidade.

Enclausurado

Talvez o meu preferido de McEwan. Nele, o narrador é nada menos do que um feto. Enclausurado na barriga da mãe, ele escuta os planos dela para, ao lado do amante (que é também tio do bebê), assassinar o marido. A narrativa é cheia de humor negro e fantasia!

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