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O melhor da Bienal de Arquitetura de Veneza

Conheça 5 pavilhões imperdíveis do evento

Uma reflexão sobre os espaços públicos. Este é o tema da Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano, uma proposta que, confesso, me encantou. Com curadoria da dupla Yvonne Farrell e Shelley McNamara, a bienal traz um perfume de novidade com projetos icônicos do passado. O evento reúne 71 participantes e toma alguns dias inteiros para ser visitado. Aqui, uma seleção dos cinco espaços que me chamaram mais a atenção.

Catalunha

Vencedores do Pritzker (considerado o Nobel da arquitetura) de 2017, o escritório RCR Arquitectes, formado pelo trio de catalães Rafael Aranda, Carme Pigem e Ramon Vilalta, assina um dos pavilhões mais lúdicos do evento. Chamado “Dream and Nature in Catalonia in Venece”, o espaço faz um reflexão diretamente ligada ao tema da bienal, a ocupação dos espaços públicos, principalmente sobre a região de La Villa, no vale de Bianya, em Girona, cidade vizinha à Barcelona. A experiência sensorial traz objetos flutuantes, que funcionam como lentes de aumento, permitindo que o espectador veja o ambiente em diferentes perspectivas.

Groenlândia

Em frente ao futuro Icefjord Center, o arquiteto dinamarquês Dorte Mandrup sugere a construção de uma imersiva passarela, onde se possa ver (e sentir!) os gelados fiordes da Groenlândia, região considerada patrimônio mundial da Unesco desde 2004. Mergulhados nesse espaço, somos capazes de imaginar a sensação (incrível) de estar na Groenlândia, fazendo desse lugar tão remoto um local de interação pública. A ideia é que também se faça uma reflexão sobre as mudanças climáticas, que envolvem o derretimento das calotas polares do planeta. Já coloquei o país na minha lista de próximos destinos!

Croácia

Chamada Cloud Pergola/ The Architecture of Hospitality, a instalação de plástico biodegradável criada por Bruno Juričić cruza os limites da arquitetura, unido arte e engenharia para a construção do maior espaço feito em 3D pela tecnologia robótica. A pérgola é um dos tipos de estrutura que mais promove a interação em espaços públicos de acordo com os curadores, muitas vezes fazendo a ligação entre o ambiente natural e aquele criado pelo homem.

Suíça

Vencedores do Leão de Ouro da Bienal deste ano, o pavilhão discute a percepção do espaço por meio da escala humana. A instalação chamada Svizzera 240: House Tour foi inspirada em uma série fotográfica de apartamentos não finalizados. A ideia principal é nos fazer experimentar a sensação de ocuparmos ambientes maiores e menores dos que aqueles que estamos acostumados.

Vaticano

Pela primeira vez, o Vaticano faz parte da Bienal de Arquitetura. O projeto talvez seja o grande highlight do evento: chamado Sanctuary, ele reúne na ilha de San Giorgio Maggiore capelas projetadas por dez premiados arquitetos de diferentes países, entre eles o inglês Norman Foster, a brasileira Carla Juaçaba e o japonês Teronobu Fujimori – Tudo com curadoria do italiano Francesco Dal Co. Quando o evento terminar, as capelas serão instaladas em diferentes lugares do globo.

Bienal de Arquitetura de Veneza. Até 25 de novembro

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