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Histórias feministas

Sem uma definição estrita do que constitui as práticas feministas na arte, o MASP celebra a temática curatorial “Histórias das mulheres, histórias feministas” ao longo do ano de 2019. Após as mostras monográficas de Djanira, Tarsila do Amaral e Lina Bo Bardi, “Histórias feministas: artistas depois de 2000″ reúne 30 artistas e coletivos que emergiram no século 21 sob diferentes perspectivas feministas.

A ampliação da temática, que se fortaleceu entre as décadas de 60 e 80, chega ao MASP no intuito de ressoar a categoria de “mulher” à uma variável que leva em consideração marcadores sociais, geográficos e temporais. Aqui, os feminismos são como resoluções: às violações físicas e psicológicas, aos silenciamentos e às precariedades. Em um percurso que questiona o patriarcalismo, a exposição é construída aliando arte ao feminismo como uma prática capaz de confrontar histórias invisibilizadas e expor sistemas que perpetuam hierarquias de gênero, raça e classe.

Organizada em diálogo com “Histórias das mulheres: artistas até 1900”, a mostra com curadoria de Isabella Rjeille, curadora assistente do MAPS, evoca o potencial de transformação existente nos feminismos. Para ela, é um recorte que permite ampliar narrativas e modificar como a história das mulheres tem sido contada.

Aline Mota, Clara Ianni, Élle de Bernardini, Giulia Andreani, Marcela Cantuária, Rabbya Naseer, Rosa Luz, Virgínia de Medeiros, Anna Mazzei e Regina Parra são algumas das artistas apresentadas, que não necessariamente têm o feminismo como questão central de sua pesquisa, mas abordam temas emergenciais a partir da perspectiva da mulher. Como um convite para reimaginar o futuro, Histórias Feministas acontece junto à uma união de esforços mundial para repensar o gênero.

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